A medicação será fabricada pelo laboratório farmecêutico Ease Labs, de Belo Horizonte, e comercializado em forma de solução oral. Ele estará disponível em farmácias e drogarias, exclusivamente mediante prescrição médica — com receita especial do tipo B, identificada com a cor azul.
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A Cannabis, também conhecida como planta da maconha, tem origem asiática repleta de polêmicas. Socialmente marginalizada, sob a luz da ciência, no entanto, apresenta potencial medicinal para tratar diversas patologiasiStock
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Segundo especialistas, a cannabis tem substâncias, como a canabinoides, capazes de agir e desencadear reações em diversas áreas do corpo, como o cérebroseksan Mongkhonkhamsao/ Getty Images
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A cannabis apresenta três espécies: ruderalis, indica e sativa, sendo as duas últimas as mais populares. No caso da sativa, pode-se ainda destacar o canabidiol, que tem efeito relaxante e, por isso, é utilizado com fins terapêuticosjaniecbros/ Getty Images
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Além do canabidiol, na cannabis satira é possível encontrar tetrahidrocanabidiol, substância com capacidade de gerar sensações de prazer, alívio, euforia, entre outroswera Rodsawang/ Getty Images
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Na indústria farmacêutica, as propriedades da cannabis podem funcionar como anticonvulsivo, analgésico e sedativo no tratamento de doenças, tais como: epilepsia, esquizofrenia, esclerose múltipla, Parkison e dores intensasjaniecbros/ Getty Images
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Por esses motivos, cada vez mais países têm regulamentado o uso da substância para tratamento de enfermidades, apesar de muitos ainda proibirem a utilização da cannabis para fins recreativosFrancesco Carta fotografo/ Getty Images
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Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Itália, Espanha, Bélgica, Portugal, entre outros países europeus, permitem, com regras próprias, a utilização da maconha para uso medicinalLauriPatterson/ Getty Images
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Na América Latina, países como Argentina, Uruguai, Colômbia, Jamaica, Equador e México, por exemplo, também liberam a cannabis para fins medicinais e terapêuticosDavid Trood/ Getty Images
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Cada Estado define as especificidades em torno da utilização da maconha medicinal, mas, no geral, as autorizações funcionam basicamente de duas maneiras: permissão apenas para uso terapêutico e medicinal ou liberação também para uso recreativoBloomberg Creative/ Getty Images
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No Brasil, a Anvisa permite a importação e uso da substância em alguns remédios desde 2014. Até então, as plantas ainda precisavam ser trazidas do exterior. No entanto, em 2021, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 399/2015 que autorizou o cultivo de Cannabis sativa no Brasil para fins medicinais, veterinários, científicos e industriaisEsther Kelleter / EyeEm/ Getty Images
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Por aqui, para realizar a compra de medicamentos ou produto derivado de cannabis (ambos com fins medicinais) é necessário ter prescrição médica. Além disso, é preciso ter condições para adquirir os produtos, uma vez que o valor a ser desembolsado pode alcançar quatro dígitosRevolu7ion93/ Getty Images
Com a aprovação mais recente, a agência já aprovou 23 produtos de cannabis, dos quais nove são a base de cannabis sativa e 14 de canabidiol. Os fármacos contribuem com tratamentos de insônia, ansiedade, dores crônicas, entre outras doenças.